domingo, 22 de janeiro de 2012

Cupido, o destroçador!

Um dia, um domingo, nada de anormal na vida de um simples homem a não ser por uma inesperada fisgada no coração. Uma pontada e pronto. A flecha da paixão o atingiu. Um desastrado cupido que atira suas flechas ao léu, erra sua mira. Talvez, ele esteja precisando consultar-se com o oftalmologista. Ou ainda, negociar com o deus Éolo, para que este não sopre seu vento, desviando sua flecha, e, mudando o rumo dos acontecimentos. Deuses brincalhões, que divertem-se com o sofrimento e dor dos pobres mortais. 



"Não, isso não está acontecendo" - pensa o ser que teve o seu coração arrebatado por um sentimento tosco.
É tarde! Aconteceu. Ninguém poderia adivinhar o momento certo para uma paixão acontecer. É o chamado "inevitável", que vem destroçar sua vida.

"Eu gosto de amar, desejar profundamente a presença acalentadora do ser amado. Paixão não é para mim. Esse sentimento tosco e efêmero que só me faz quebrar ao meio. Cupido maldito, vê se me erra da próxima vez."

"Prefiro me afogar numa garrafa de absinto, do que sofrer por um amor que não amor. Um amor maldito que eu não quero mais sentir."

Aliás, que me errem o seres vazios de vontade e desejo. Eu quero um amor pleno. Um amor sincero, verdadeiro. E, que me faça feliz!

Guhga Benício

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